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Como usar storytelling na sua marca

Como usar storytelling em marcas

Desde que a gente é criança, boas histórias chamam a nossa atenção. Por isso, no universo das marcas, nunca se falou tanto em contar histórias – apesar de muitas empresas já fazerem isso há quase um século em propagandas. Mas, afinal, como usar storytelling na sua marca? Será que é possível fazer isso quando não se tem muito orçamento?

É o que, de fato, vamos te contar a seguir.

Mas, afinal, o que é storytelling?

Não há nenhuma grande descoberta em você saber que estamos falando, sem dúvida, de contar histórias. E uma marca pode fazer isso de várias formas. Às vezes de maneira pontual, na narrativa de um vídeo, por exemplo. E às vezes a história está sendo contada ao longo de várias peças e formas de comunicação.

Para uma marca, uma boa história ajuda a humanizar a empresa e a criar conexões emocionais com os consumidores. E lembre-se: clientes que se sentem parte da família são muito mais fiéis. Eles sentem que ser parte da sua clientela é um ato de reforço de identidade.

Pense, por exemplo, na Harley-Davidson. Quando você pensa em quem é o cliente da fabricante de motos, você consegue imaginar uma espécie de tribo, com roupas próprias, um estilo de música, hábitos de vida. Isso é um tipo de storytelling.

 

Como usar os elementos narrativos do storytelling a seu favor?

Pense no último filme incrível que você assistiu? Todos os elementos que te prenderam naquela história são calculados para entrarem e saírem na hora certa para aumentar o impacto – seja do gênero que for.

Entre os elementos de uma boa história, estão:

  • Personagens;
  • Enredo;
  • Conflito;
  • Reviravolta;
  • Suspense;
  • Participações especiais;
  • Momentos de total emoção – muito riso ou muito choro ou encantamento;
  • Final satisfatório.

Sua história tem a missão de capturar o público e fazê-lo se imaginar vivendo a vida que seu produto proporciona. Você tem uma financeira? Seus clientes querem uma vida próspera. Você é um psicólogo? Seus pacientes querem ser mentalmente estáveis. Você tem uma agência de publicidade? Os seus clientes querem ver suas marcas se destacarem. Todos, por fim, querem viver uma grande história com e por causa do que você vende.

Consumir seu produto ou serviço deve ser percebido pelo cliente como o tão sonhado final feliz.

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Foto: Envato/Nodar77

Qual é a história da sua marca?

Toda marca tem uma história ou pretende construí-la. Há, inclusive, muitas empresas cujas histórias são um pouco duvidosas, mas que, de alguma forma, têm funcionado para os negócios.

A história da marca influencia muito as histórias que elas vão contar, pois elas buscam uma visão totalmente sólida sobre os valores e a mensagem central. Gosto de citar, por exemplo, fabricantes de vinho. Os consumidores têm acesso a histórias mirabolantes sobre como a vinícola é de família ou tem um sistema de produção sustentável. Ou como a uva é especialmente selecionada. E, quando o produto chega nas mãos do consumidor, ele se apropria da elegância e sofisticação de ser alguém capaz de escolher e entender aquele vinho.

Muito da narrativa base da sua empresa pode ser mapeado através de pesquisas de mercado com o público-alvo e suas aspirações, necessidades, desejos e valores. A história de uma marca deve, sim, ser autêntica (nem sempre tão original), mas deve ressoar como a vida dos consumidores.

Incorpore os elementos estéticos

Toda história também é contada do ponto de vista estético – e isso faz muito sentido na era das redes sociais. Já ouviu falar no termo “asthetic”? É quando existe uma estética proprietária de um estilo de vida.

As editoras de livro, por exemplo, buscam o tempo todo defender a estética de frequentar belas livrarias, ler em cafeterias ou parques durante o inverno, sentar com o livro na sua poltrona favorita, etc. E isso tudo apesar de boa parte dos consumidores não ter uma lareira ou mesmo uma livraria de bairro por perto, comprando seus livros em sebos apertados ou pela internet. Não é bem a realidade, mas é a estética dos sonhos.

Incorporar a linguagem, as roupas, as cores, os acessórios, simbolismos e tudo mais torna sua história palpável e agradável.

Como usar storytelling nos canais da marca?

Sua marca tem canais: redes sociais, site, e-mail marketing, grupos do WhatsApp, anúncios, lojas físicas, escritórios, etc. Em todos esses lugares partes da história podem ser contadas.

Imagine se a cada vez que o cliente entrar em contato com você ele te perceber de uma forma diferente. Sua loja é linda, mas seus anúncios são horríveis. Você atende super bem seu cliente no 1 a 1, mas quando ele vai para o seu site a experiência de compra tem falhas. Ou você diz defender certa causa, mas é pego se contradizendo.

Uma vez que a história perde a linha de raciocínio, fica mais difícil solidificar a narrativa. Para isso existe a sua identidade visual, a identidade verbal, o endomarketing, a produção de conteúdo, etc. E aqui na Climb nós somos especialistas em defender a sua história nesses meios digitais.

O storytelling em contextos diferentes

Marcas globais costumam saber como usar storytelling como ninguém. Isto porque, com a globalização de suas operações, elas precisam se adaptar a diferentes culturas e percepções de mundo. Usando um exemplo bem óbvio, é interessante citar o McDonalds. Parte do que você come aqui é diferente, por exemplo, do que se come no Chile ou na Inglaterra. No Chile você pode pedir sanduíches que vem com abacate porque lá come-se isso como comemos arroz com feijão. Já na Inglaterra quase tudo tem um toque de pimenta, afinal, lá o normal é que os sabores principais sejam “spicy”.

Parece que estamos falando de simples adaptações, mas vale aqui lembrar que o arquétipo de marca do McDonalds é o do “cara comum”, aquele que agrada a todos e é capaz de estar em qualquer lugar com qualquer pessoa. Isso também é storytelling.

Mesmo empresas locais podem passar por esse processo de adaptação quando começam a crescer. E partes da história precisam ser remodeladas, mas sem perder a coerência.

como usar storytelling na comunicação das empresas
Foto: Envato/oneinchpunchphotos

Como ser autêntico em meio às fórmulas de storytelling?

Mas, afinal, se é o público-alvo que dita parte da narrativa, ainda dá para ser autêntico? Não só dá como é essencial. Você deve lembrar que os seus concorrentes estão procurando o mesmo cliente que você. Mas o público costuma dar preferências para histórias que se destacam. A Voss e a Crystal vendem a mesma coisa: água. Mas as histórias que elas contam determina uma separação entre quem consome uma e quem consome a outra.

Quando você se parece demais com todo mundo, as pessoas perdem o referencial da sua existência. Quando você encontra na sua marca o que torna ela diferente, ou seja, qual é a história que só ela poderia contar, muitos vão te ignorar porque não gostam dessa história, mas muita gente vai gostar tanto dela que vai defendê-la como mais do que clientes, como amigos e amantes.

O storytelling é para todas as marcas: as grandes, as médias e as que ainda estão nascendo.

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Redator SEO

Rodolfo Domingos

Comentário (1)

  1. Vídeo e marketing digital: 10 erros que as marcas mais cometem - Site Oficial Climb Inteligente
    Abril 5, 2023 Responder

    […] resumo, o vídeo no marketing digital é um instrumento poderoso para criar narrativas, valorizar o branding, vender, mostrar cases de sucesso e muito mais. Agora você não tem mais […]

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