Quando marcas e marketeiros se reúnem para criar conteúdos para o público-alvo, sempre esperam que seus materiais sejam desejados. Queremos engajamento imediato, queremos chamar atenção. Fazemos boa parte do trabalho movidos pela ideia de que sabemos o que as pessoas querem e outra a partir de dados que dão alguma segurança. Mas, afinal, será que dá para prever e antecipar os desejos dos consumidores? A hierarquia das necessidades de Maslow, também conhecida como Pirâmide de Maslow, explica.
Esse é, basicamente, um conceito que vem da psicologia. Em 1943, o psicólogo Abraham Maslow definiu uma hierarquia das necessidades humanas no que foi amplamente utilizada ao longo dos anos e segue muito relevante.
De baixo para cima, a pirâmide com as hierarquia das necessidades de maslow elenca: ¹
- Fisiologia
- Segurança
- Social
- Estima
- Realizações pessoais
Hoje, vamos te mostrar como usar essa teoria para criar os conteúdos que as pessoas realmente vão gostar.
Necessidades fisiológicas
As necessidades fisiológicas estão no nível mais baixo da hierarquia das necessidades de Maslow porque elas são aquilo com que não vivemos sem. Beber, comer, dormir e respirar.
Você pode até pensar que só as marcas ou serviços que atendem a essas necessidades podem endossar conteúdos para isso, mas é possível ir além do óbvio. Porém, não dá para negar que elas realmente têm alguma vantagem.
O influenciador Tiago Valente, por exemplo, atua num nicho que parece bem longe dessas necessidades. O jovem rapaz de São Paulo fala sobre livros nas principais redes, mas um dos seus quadros mais famosos é o Receitas Literárias. Nessa linha de vídeos, ele cria ou reproduz receitas inspiradas nas histórias que lê e desperta mais que a fome de leitura no seu público.
Ou seja, é possível incorporar esses temas em muitos tipos de nichos distintos, pois eles são universais.
Segurança
Subindo para o próximo nível na hierarquia das necessidades de Maslow, temos a segurança. Queremos garantir a segurança da nossa saúde, segurança dos dados, no transporte e, ainda, sobre o nosso futuro.
Marcas automotivas, farmacêuticas e de tecnologia exploram isso muito bem. A pandemia e a aceleração digital que ela provocou deixaram isso bem evidente.
Mas os conteúdos que promovem esses valores podem se estender de várias formas. O Greenpeace, por exemplo, não promove nenhum produto similar aos tipos de marcas que citamos. Eles têm projetos para proteger os recursos naturais. Mas a linha de defesa deles tem tudo a ver com a segurança de um futuro melhor, explícito, inclusive, no slogan da marca.
“Mas, Climb, minha marca vende sofás!”. Neste caso, você pode ter conteúdos sobre como seus produtos são de altíssima qualidade e investir neles é garantir que eles vão durar muito tempo e gerar economias para futuro. Viu só? Isso também é falar de segurança.
A criação de conteúdo que atende à necessidade das pessoas de se protegerem de algo pode ajudar a impulsionar seu engajamento e transmitir uma mensagem positiva.
Hierarquia das necessidades de Maslow – do meio para cima da pirâmide
Nos níveis terceiro, quarto e último na hierarquia já oferecem opções mais amplas para você se inspirar. Afinal, quando você se pergunta o que as pessoas querem, quase sempre vai se deparar com respostas que remetem às necessidades sociais e a auto estima.
A maioria de nós busca, de alguma forma, amor, pertencimento ou exclusividade. Buscamos nos encontrar sempre no auge da nossa relação com as pessoas, com o trabalho e com a gente mesmo.
Campanhas com famílias unidas, casais comemorando, amigos se divertindo, pessoas se destacando na sociedade, alcance de status, aceitação do próprio corpo etc., tudo isso, de fato, define algum anseio social.
São sentimentos, em geral, profundos e que nem sempre são simples de definir, por isso, aqui as mensagens costumam ser mais sutis. É comum, por exemplo, vermos conteúdos sobre os livros recomendados pelo Bill Gates, ou as roupas da geração Z, o carro mais bem avaliado ou o sucesso da turnê de uma grande banda pelo Brasil.
Essas coisas se conectam com a nossa necessidade de encontrar nossos pares, de não ficar com a sensação de que somos sozinhos no mundo. Ou, ainda, dependendo do caso, é possível vender a noção de exclusividade, de o consumidor poder se sentir único ao se relacionar com a sua marca.
Se você ainda não sabe por onde começar, aproveite datas comemorativas, tal como: dia dos namorados, das mães, dos pais, do amigo, do sexo, natal, páscoa, dia do trabalhador, datas referentes a profissões e outras sazonalidades.
Que sentimentos provocar no público:
Todo conteúdo pode provocar um sentimento em quem lê ou assiste. Veja só alguns exemplos dos sentimentos envolvidos:
- Um conteúdo de skin care provoca o desejo de ficar com a pele mais bonita (autoestima);
- A distribuição de um e-book com dicas de finanças se conecta com o desejo de ficar rico (desenvolvimento pessoal);
- Um carrossel sobre como falar melhor em público está ligado ao desejo de ir bem profissionalmente (reconhecimento).
Dos conteúdos que fazem isso diretamente aos que vão mais pelas entrelinhas, há sempre uma oportunidade de trabalhar esses aspectos. E aqui na Climb somos apaixonados por fazer isso com você. Quer fazer mais conteúdos assertivos? Fale com a gente!
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Referências:
1. Keeps – 30/04/2023
Marcas nas redes sociais - como explorar o melhor de cada plataforma - Site Oficial Climb Inteligente
Maio 29, 2023[…] O que as pessoas querem realmente ver nos seus conteúdos? […]