Aparecer nas pesquisas do Google parece tão fácil e, igualmente, uma corrida impossível e injusta. A maioria das pessoas se contenta só com o que o buscador mostra na primeira página. E olha que lá só ficam só 10 links entre os milhares – ou até milhões – que existem sobre o assunto pesquisado. Além disso, nada garante que eles vão ficar ali para sempre, afinal, a prioridade do Google é sempre o que é mais novo e mais relevante. Mas será que existe um segredo para chegar lá?
Bem, não é exatamente um segredo. Nada do que você vai ler aqui é um grande mistério guardado a sete chaves por quem já aprendeu como aparecer nas pesquisas do Google em primeira página. Mas tudo depende de muita habilidade e jogo de cintura entre o que é importante para o seu conteúdo e o que o algoritmo entende como relevante. É como se o pessoal de humanas tivesse que trabalhar em harmonia com o de exatas, tem que ter cérebro e coração. Sem conteúdo, ninguém aparece. Mas com conteúdo mal feito, provavelmente também não.
Mas, calma lá! Não é nada impossível, viu? Por isso que a gente preparou algumas das melhores dicas para você saber onde focar sua atenção para finalmente ter sua marca, sua loja, seu blog ou seu canal chegando no público-alvo.
Tá sem tempo? A gente resume para você:
Como aparecer nas pesquisas do Google:
- Tenha um conteúdo bem feito, relevante e que resolva de verdade os problemas e curiosidades dos usuários.
- Otimize as palavras-chaves e as tags, afinal, é isso que vai fazer com que o Google entregue seu conteúdo para a pessoa certa.
- Ilustre e decore seu texto com imagens, afinal, isso torna suas ideias mais palpáveis.
- Construa relacionamento e confiança para que as pessoas criem conteúdos que também levem para o seu site através de backlinks.
- Garanta uma linguagem que (quase) todo mundo entenda e crie guias visuais no seu texto.
Primeiro passo: tenha algo a oferecer
Como já dissemos, tudo começa no conteúdo. Mas qual conteúdo?
Primeiro, pense com a cabeça de quem busca algo na internet. O que essa pessoa quer, primordialmente? Será que ela quer uma lista de livros com receitas low carb? Ou ela precisa saber como instalar a impressora que acabou de comprar? Talvez ela só queira saber que filmes assistir no streaming ou qual é que tipo de comida é a melhor para alimentar um hamster. Na esmagadora maioria das vezes, um conteúdo relevante é algo que resolve um problema ou a curiosidade de alguém.
Mas vamos supor que o conteúdo que você quer colocar no ar não é, exatamente buscável. Digamos que você só queira contar suas histórias pessoais. Dificilmente alguém vai buscar por \”o que fulano de tal fez ontem\” quando nem mesmo se sabe quem é essa pessoa. Até mesmo isso pode ser encontrado desde que todos os passos da otimização dos mecanismos de buscas (SEO, como vamos chamar daqui pra frente) estejam feitos corretamente. Acredite, tem público para tudo (a tal da teoria da cauda longa, que se você não conhece, vale a pena pesquisar).
Além disso, produção de conteúdo é algo extremamente relevante hoje em dia. Eles são uma propaganda indireta do que você quer vender, no final das contas. Um bom conteúdo faz com que você mostre ser referência naquilo que você faz. Um tipo de negócio que já aprendeu a fazer isso é a medicina. Muitos blogs que trazem informações sobre doenças são assinados por médicos, psicólogos, fisioterapeutas e até hospitais. Em tempos de tanta fake news e negócios furados, é necessário ter relevância e conteúdo é uma das formas de fazer isso, além de ser uma troca saudável com seu público.
Palavras-chave: o que as pessoas buscam do jeito que elas buscam
A busca do Google é tão inteligente que permite que as pessoas busquem o que elas quiserem do jeito que elas quiserem. Lá na barra de texto, as pessoas pesquisam do jeito como elas costumam pensar. Uma rápida pesquisa de palavras-chave sobre qualquer assunto mostra essa variedade. Quem quer ver filmes em preto e branco na Netflix, por exemplo, pode pesquisar \”filmes pb netflix\”, \”filmes preto e branco netflix\” ou \”filmes em preto e branco na Netflix\”.
Em geral, as buscas encontram o tipo de conteúdo que elas estão buscando. Isso acontece porque, ao escrever um texto ou colocar um vídeo no ar, existem campos de cadastro de palavra-chave. Quem ignora isso, está dizendo \”ei, Google, não deixe ninguém me encontrar, beleza?\”.
Essas palavras-chave são encontradas em vários formatos. Elas podem ser parte do título (o que é muito recomendado), podem aparecer ao longo do texto e podem, ainda, virar tags dentro seu site. Sem contar na importância dela para a descrição das imagens, como veremos mais adiante.
Aliás, as tags, caso você ainda não esteja familiarizado, são palavras que viram links e fazem você achar tudo que existe dentro do site sobre aquele exato assunto. E isso é algo que as redes sociais já trabalham há algum tempo. Quanto mais páginas você criar dentro do seu site, melhor tem que ser a organização por tags e palavras-chave.
Tenha em mente que o Google quer entregar exatamente o que a pessoa busca. Quanto mais fiel for o \”match\” entre o termo buscado e o conteúdo, mais relevante e \”entregável\” ele vai parecer para o robozinho da plataforma. Assim, quanto mais resultados adequados, maiores são as chances de consumo e retenção de público.
Ver para crer: como as imagens são importantes para aparecer nas pesquisas do Google
Muitas respostas para o que nós pedimos ao Google para mostrar podem se resumir a imagens. E se tem uma coisa para a qual muita gente não dá a mínima são as descrições das imagens. Isso, com certeza, atrapalha as buscas por imagens. Imagine você pesquisar por carros esportivos e aparecer a Galinha Pintadinha. Apesar de o algoritmo ter melhorado muito, isso ainda pode acontecer.
Por que isso acontece? Na hora de salvar as imagens que vão aparecer no seu conteúdo, não dá para simplesmente deixar o código original da câmera (por exemplo, CMR_0028) ou salvá-las como \”opfwupwsdo\” só porque você, na hora de encontrá-las para upload, consegue achar facilmente só de olhar. Por isso, além de as imagens darem um respiro visual para o seu texto, elas também são aliadas do SEO. É importante subir com títulos que também reflitam o tema do seu conteúdo, por exemplo \”carros-esportivos-vermelhos-vendidos-no-brasil.jpeg\”.
Uma coisa leva a outra: os links no SEO
A trajetória do seu conteúdo não existe sozinha. Ela também é feita dos links que vêm antes e depois. De onde vem o tráfego que levou a pessoa até seu conteúdo? Para onde ela vai depois? Os links funcionam como se fosse uma validação de quem é você na internet através do seu relacionamento com os outros produtores de conteúdo.
Funciona assim: supondo que você tenha uma loja de móveis e você criou um blog sobre decoração. Outras pessoas que também estejam fazendo um conteúdo na mesma linha podem ter visto um artigo seu muito bom e, assim, citá-lo como referência, linkando a sua página num trecho do texto dela. Quanto mais vezes esse tipo de coisa for feita, mais o Google vai entendendo que as pessoas confiam no que você produz e que você fala a verdade. E isso também funciona para o compartilhamento dos links nas redes sociais e em trocas de mensagens.
Se, por acaso, ficou confuso de entender, é só pensar assim: que sites você escolheria para listar como suas referências no seu blog? Um que fez algo mais ou menos ou um que realmente te trouxe informações que fizeram a diferença?
Isso também serve para links internos
Outra questão interessante do trabalho com links é que a pontuação do SEO para aparecer na pesquisa do Google em primeira página são os links do seu próprio site. Isso é bem simples de fazer. É só colocar hiperlinks em palavras que possam linkar com outros artigos do seu site. Você está falando de flores coloridas, mas já tem um artigo só sobre as flores amarelas? Link ele quando citar a palavra \”amarelo\”. Sua intenção é gerar fluxo para a sua loja online? Aproveite para linkar páginas dos produtos.
Os sites de notícia fazem muito isso e vão levando os leitores a ficarem mais tempo no site e com a sensação de que estão se aprofundando num assunto.
Linguagem: as pessoas querem te entender sem fazer esforço
Nem todo mundo tem tempo de ler um texto de mais de 500 palavras na internet. A nossa atenção está cada vez mais dividida entre mil opções de links, um mais atrativo que o outro. A nossa vontade de querer consumir tudo faz com que a gente prefira materiais que sejam fáceis e rápidos. A gente quer mais é ler alguns parágrafos e já saber contar a novidade pra alguém.
Como a gente faz isso? Tornando a linguagem simples e compartimentada. É preciso, portanto, igualar o entendimento entre pessoas com níveis diferentes de escolaridade, cultura e repertório. O SEO tem uma pontuação pra isso e o ideal é que ela seja sempre maior que 60 pontos.
Essa pontuação avalia uma série de coisas. Sobretudo, é preciso escrever com frases curtas, palavras e termos mais próximos de uma linguagem oral e uso de palavras de transição, que ajudam a \”dar liga\” nas frases. Isso não é muito fácil, é preciso se desprender bastante do nosso próprio repertório para pensar como o leitor.
É claro que também tem a questão da adequação do público, que espera, então, ser tratado de um jeito muito específico. Advogados falam de um jeito, médicos de outro, publicitários de outro, alunos do ensino médio de outro, e por aí vai. Se a gente não sente que, antes de tudo, aquele texto foi feito para nós, a gente desiste de ler. Novamente vale aqui o jogo de cintura. Como escrever do jeito do seu público quando o algoritmo diz que você precisa escrever diferente? É algo que pede muita prática.
Otimizando seu texto visualmente
Ler na internet não é a mesma coisa que ler um livro. Nossos olhos selecionam com muito mais rapidez o trecho que a gente quer ler. E, diferente do papel, a gente depende muito mais que o texto nos guie. É por isso que os textos de internet têm muitos negritos no meio dos parágrafos e são frequentemente divididos por subtítulos. Os trechos não devem ter mais do que 300 palavras ou o mecanismo já considera que ele está longo demais. E para o SEO, esse também é um dos segredos de como aparecer nas pesquisas do Google.
Outra dica importante é organizar alguns trechos em listas. Elas são extremamente úteis para quem precisa da informação sem ter tempo de se aprofundar em cada detalhe. O Google ama uma listinha bem feita! Pode reparar em quantas buscas aparecem em forma de lista lá no primeiro lugar. Muitas vezes a gente nem clica no site porque o Google já entendeu os tópicos e mastigou para o leitor. Incrível, não é?
SEO: isso é só a base da montanha (mas vale a pena escalar)
Esse assunto está longe de esgotar. Até porque, o SEO vem ficando cada vez mais complexo e desafiador. O que discutimos até aqui são alguns conceitos que já se estabeleceram e que podem servir para iniciantes construírem um bom conteúdo, ainda que não exista um orçamento muito grande – o que é o caso da maioria das pequenas empresas, por exemplo.
Mas um SEO bem feito pode te fazer economizar muito dinheiro em propaganda, afinal, as pessoas estão vindo até você porque elas querem. E agora você já sabe pelo menos o básico de como aparecer nas pesquisas do Google.
Então, fique de olho em tudo que vai aparecer por aqui, afinal, a Climb é feita de gente que entende do assunto. Até a próxima! =)